Publicado em: 07/08/2019
Fonte: Renata Gomes / ASCOM
Luciana Tavares comemora 13 anos da Lei Maria da Penha
Na última quarta-feira (7), dia em que se comemora no Brasil mais um ano da vigência da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06), a vereadora Luciana Tavares (PCdoB) chamou a atenção para a conscientização e combate à violência contra a mulher.
"Hoje, estamos comemorando 13 anos da Lei Maria da Penha. E a gente vem comemorar a lei porque, antes, os crimes que eram cometidos contra as mulheres, desde violência física, psicológica e, mesmo o feminicídio, eram tidos como crimes passionais. Não tinham uma natureza de uma agressão à mulher, de fato, como acontece", destacou Luciana.
A vereadora trouxe ainda dados dos casos de violência contra a mulher. "São 405 casos por dia. 405 mulheres são violentadas por dia. A cada hora são 17 mulheres. Isso estamos falando dos casos registrados. Isso é um assunto gritante. E nós temos essa estatística que muito nos fere. Porque, infelizmente, ainda existe a violência contra a mulher naturalizada". No aparte, os vereadores Fausto Franco (DEM) e Mirian Martinez (PSD) parabenizaram a vereadora pelo tema escolhido. "É importante a gente capacitar essas mulheres, trazendo cursos. A importância da gente empoderar é para que ela tenha essa liberdade, autonomia, considerando que a gente sabe que a maioria hoje são mães solteiras. Muitas vezes por conta da violência, não só a violência doméstica", registrou Mirian.
Luciana citou projetos do seu mandato que tramitam na Casa para o combate a violência. "O primeiro requerimento a gente pede que o município crie uma casa de passagem. Não é um abrigo, não é para mulher morar naquela casa, é uma casa de passagem. Como a gente vem fazendo uma política de combate a essa violência, a gente precisa tirar ela desse seio da violência. Então ela vai passar por um período sendo tratada e volta com empoderamento para a sociedade independente dessa figura desse homem agressor. Existe também um projeto de lei de reserva de cotas de concurso público dessa Casa. Quando peço reservas de cotas é para essas vítimas. Porque se essa lei dá certo aqui dentro da Câmara, eu duvido que algum prefeito, lá no poder Executivo não vá votar".
A edil ainda finalizou pedindo o combate do machismo que, na sua opinião, é o que desencadeia a violência contra a mulher. "O grande fator ainda responsável por essa violência e por ela estar crescendo é o machismo. Que machismo é esse? O machismo é uma cultura. Algumas mulheres reproduzem, mas ele ainda está entranhado no homem, na figura masculina. Como é que a gente vai combater esse machismo? Nós queremos que essa violência acabe!".
Data:
07/08/2019